quarta-feira, 17 de março de 2010

his:disnatia meloringia

- Pertencente aos francos (povo germânico), dominaram extensos territórios da Gália entre os séculos V e VIII; dinastia fundada supostamente do pouco conhecido rei franco Meroveu que impôs sua hegemonia na Gália no final do século V.
- Childerico I e Clóvis I estabeleceram o poder franco na Gália derrotando os romanos (486, em Soissons) e os alamanos em Tolbiac; Clóvis aliou-se aos burgúndios e venceu o monarca visigodo Alarico II, recuperando Bordéus, Tours e Angoulême.
- 496, Clóvis se converteu ao catolicismo, fundando as bases da monarquia francesa (unindo igreja e poder monárquico).
- 511, com a morte de Clóvis, o reino foi dividido entre seus quatro filhos: Teodorico I, Clodomiro, Childeberto I e Clotário I.
- 558, Clotário I, após uma série de lutas fratricidas, unificou o reino, estabelecendo a capital em Paris.
- 561, Clotário I dividiu novamente o reino entre seus herdeiros; estas disputas e a pressão dos povos vizinhos (bretões, lombardos e gascões) obrigaram os francos a reetruturar o seu território em vários reinos: Austrásia (leste, capital me Metz); Nêustria (oeste, em torno de Soissons e Paris) e reino da Borgonha (sul, centro em Chalon-sur-Saône).
- 613, Clotário II, rei da Nêustria, restabelece a unidade merovíngia herdando os outros reinos.- 639, Dagoberto, filho de Clotário II, redividiu o reino em duas partes (Austrásia e Borgonha); a partir de então o poder da nobreza desagregou-se; os “maires du palais” assumiram as funções dos monarcas; os últimos reis merovíngios ficaram conhecidos como “rois fainéants”.
- 750, Pepino III, prefeito da Austrásia, depôs o último rei merovíngio, Childerico III; surgia a nova dinastia, chamada carolíngia.
- Desde Clóvis, o cristianismo foi a religião oficial nos domínios merovíngios; a igreja se beneficiou com doações e isenções de impostos; houve grande incentivo à atividade monástica, principalmente através das atividades de santo Honorato e são Martinho, além da chegada de monges irlandeses e italianos; também houve florescimento das artes plásticas, das letras (relatos hagiográficos) e obras literárias (ex: História eclesiástica dos francos, do bispo Gregório de Tours).

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