sexta-feira, 26 de março de 2010

ciencias doenças virais

IDS e condiloma acuminado, são doenças sexualmente trasmissíveis (DSTs). A tabela também relaciona viroses comuns na infância, rubélola, caxumba, sarampo, poliomelite - para as quais existem vacinas.

ciencias plantas

O Reino Plantae, Metaphyta ou Vegetabilia (Vegetal) é um dos principais grupos em que se divide a vida na Terra (com cerca de 350.000 espécies conhecidas, incluindo uma grande variedade de ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas, etc). São, em geral, organismos autotróficos cujas células incluem um ou mais organelos especializados na produção de material orgânico a partir de material inorgânico e da energia solar, os cloroplastos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

artes

Jean-Baptiste Debret ou Debret (Paris, 18 de abril de 1768 — Paris, 28 de junho de 1848) foi um pintor e desenhista francês. Integrou a Missão Artística Francesa (1816), que fundou, no Rio de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde lecionou pintura.

De volta à França (1831) publicou Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839), documentando aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no início do século XIX.

Uma de suas obras serviu como base para definir as cores e formas geométricas da atual bandeira republicana, adotada em 19 de novembro de 1889.

Filho de Jacques Debret, funcionário do parlamento francês e estudioso de História Natural e Arte, e irmão de François Debret (nascido em 1777), arquiteto, membro do Institut de France. Era parente (primo) de Jacques-Louis David (1748-1825), líder da escola neoclássica francesa. Estudou no Lycée Louis-le-Grand. Foi aluno da Escola de Belas Artes de Paris, na classe de Jacques-Louis David. Também chegaria, como seu irmão François, ao Institut de France. Obteve em 1791 o segundo prêmio de Roma, com a tela Régulus voltando a Cartago.

A Revolução Francesa necessitava de engenheiros que entendessem de fortificações; foram, então, selecionados alguns dos alunos mais brilhantes para o curso de Engenharia. Debret foi um dos escolhidos, tendo estudado engenharia por cinco anos. Contudo, apesar da carreira de engenheiro, Debret voltaria à pintura. Expôs no salon de 1798 um quadro com figuras de tamanho natural – Le général méssénien Aristomène delivré par une jeune fille, com o qual ganhou um segundo prêmio. Expõe em 1804, no salon, o quadro O médico Esístrato descobrindo a causa da moléstia do jovem Antíoco.

Em 1805 muda a temática de suas pinturas, expondo - sex no salon - Napoleão presta homenagem à coragem infeliz, que recebeu menção honrosa do Instituto de França. Debret finalmente encontrara-se com o que seria o tema principal de suas obras enquanto na França: Napoleão. Expôs no salon em 1808 o quadro Napoleão em Tilsitt condecorando com a Legião de Honra um soldado russo. Em 1810, um novo “tributo” à Napoleão fora criado – Napoleão falando às tropas; seguido por A primeira distribuição de cruzes da Legião de Honra na Igreja dos Inválidos, de 1812. Não por acaso, Napoleão era um verdadeiro mecenas para artistas como Debret e David, apoiando – inclusive financiando – a disseminação da arte neoclássica.



Filho de Jacques Debret, funcionário do parlamento francês e estudioso de História Natural e Arte, e irmão de François Debret (nascido em 1777), arquiteto, membro do Institut de France. Era parente (primo) de Jacques-Louis David (1748-1825), líder da escola neoclássica francesa. Estudou no Lycée Louis-le-Grand. Foi aluno da Escola de Belas Artes de Paris, na classe de Jacques-Louis David. Também chegaria, como seu irmão François, ao Institut de France. Obteve em 1791 o segundo prêmio de Roma, com a tela Régulus voltando a Cartago.

A Revolução Francesa necessitava de engenheiros que entendessem de fortificações; foram, então, selecionados alguns dos alunos mais brilhantes para o curso de Engenharia. Debret foi um dos escolhidos, tendo estudado engenharia por cinco anos. Contudo, apesar da carreira de engenheiro, Debret voltaria à pintura. Expôs no salon de 1798 um quadro com figuras de tamanho natural – Le général méssénien Aristomène delivré par une jeune fille, com o qual ganhou um segundo prêmio. Expõe em 1804, no salon, o quadro O médico Esístrato descobrindo a causa da moléstia do jovem Antíoco.

Em 1805 muda a temática de suas pinturas, expondo - sex no salon - Napoleão presta homenagem à coragem infeliz, que recebeu menção honrosa do Instituto de França. Debret finalmente encontrara-se com o que seria o tema principal de suas obras enquanto na França: Napoleão. Expôs no salon em 1808 o quadro Napoleão em Tilsitt condecorando com a Legião de Honra um soldado russo. Em 1810, um novo “tributo” à Napoleão fora criado – Napoleão falando às tropas; seguido por A primeira distribuição de cruzes da Legião de Honra na Igreja dos Inválidos, de 1812. Não por acaso, Napoleão era um verdadeiro mecenas para artistas como Debret e David, apoiando – inclusive financiando – a disseminação da arte neoclássica.

eng: cores

Blue – azul
Light blue – azul claro
Dark blue – azul escuro
Navy blue – azul marinho
Green – verde
Yellow – amarelo
Orange – laranja
Pink – rosa
Red – vermelho
Purple – roxo
Brown – marrom
Black – preto
Gray – cinza
White – branco

sexta-feira, 19 de março de 2010

ciencias moneras

Monera era um reino biológico, que incluía todos os organismos vivos que possuíam uma organização celular procariótica. O termo Monera na classificação atual encontra-se obsoleto, e seus integrantes foram divididos entre os reinos Eubacteria e Archaea, no sistema de três domínios e/ou de seis reinos. Algumas vezes o reino Monera, era chamado de "Prokaryota" ou "Prokaryotae".

quinta-feira, 18 de março de 2010

FILO

Aurélio Agostinho nasceu em Tagasta, cidade da Numídia, de uma família burguesa, a 13 de novembro do ano 354. Seu pai, Patrício, era pagão, recebido o batismo pouco antes de morrer; sua mãe, Mônica, pelo contrário, era uma cristã fervorosa, e exercia sobre o filho uma notável influência religiosa. Indo para Cartago, a fim de aperfeiçoar seus estudos, começados na pátria, desviou-se moralmente. Caiu em uma profunda sensualidade, que, segundo ele, é uma das maiores conseqüências do pecado original; dominou-o longamente, moral e intelectualmente, fazendo com que aderisse ao maniqueísmo, que atribuía realidade substancial tanto ao bem como ao mal, julgando achar neste dualismo maniqueu a solução do problema do mal e, por conseqüência, uma justificação da sua vida. Tendo terminado os estudos, abriu uma escola em Cartago, donde partiu para Roma e, em seguida, para Milão. Afastou-se definitivamente do ensino em 386, aos trinta e dois anos, por razões de saúde e, mais ainda, por razões de ordem espiritual.

Entrementes - depois de maduro exame crítico - abandonara o maniqueísmo, abraçando a filosofia neoplatônica que lhe ensinou a espiritualidade de Deus e a negatividade do mal. Destarte chegara a uma concepção cristã da vida - no começo do ano 386. Entretanto a conversão moral demorou ainda, por razões de luxúria. Finalmente, como por uma fulguração do céu, sobreveio a conversão moral e absoluta, no mês de setembro do ano 386. Agostinho renuncia inteiramente ao mundo, à carreira, ao matrimônio; retira-se, durante alguns meses, para a solidão e o recolhimento, em companhia da mãe, do filho e dalguns discípulos, perto de Milão. Aí escreveu seus diálogos filosóficos, e, na Páscoa do ano 387, juntamente com o filho Adeodato e o amigo Alípio, recebeu o batismo em Milão das mãos de Santo Ambrósio, cuja doutrina e eloqüência muito contribuíram para a sua conversão. Tinha trinta e três anos de idade.

GEO

A Economia Feudal

O sistema feudal era fundamentalmente agrário, tendo dessa forma a terra como base de toda a sua economia. A propriedade da terra era unicamente reservada aos senhores feudais, que por sua vez exerciam poder total sobre suas propriedades: eles faziam as leis, concediam privilégios, administravam a justiça, declaravam guerra, assinavam a paz.

A extensão de terra pertencente ao senhor feudal recebia o nome Feudo. No interior de um Feudo coexistiam três formas de uso e posse da terra.

A posse coletiva dos pastos e dos bosques: essa área era de uso comum. Os servos poderiam levar seus animais para pastarem nas áreas de pastagens, da mesma forma com que podiam colher frutos e retirar madeira dos bosques e os senhores feudais podiam caçar também nessas mesmas áreas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

ciencias:composição

A composição química aproximada da matéria viva é de 75 a 85% de água; 1% de sais minerais; 1% de carboidratos; 2 a 3% de lipídios; 10 a 15% de proteínas e 1% de ácidos nucléicos.

* Metabolismo - É o conjunto de processos químicos responsáveis pela transformação e utilização da matéria e da energia pelos organismos. Apresenta duas etapas: anabolismo (processos de síntese) e catabolismo (processos de degradação ou análise).

* Organização celular - Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. De acordo com o tipo de célula os seres vivos podem ser.

º Procariontes - Possuem células procariotas, isto é, com membrana celular, citoplasma e nucleóide. Ex.: bactérias, algas azuis ou cianofíceas e PPLO.

º Eucariontes - Possuem células eucariotas, isto é, com membrana celular, citoplasma e núcleo. Ex.: profistas, fungos, plantas e animais.

* Diferenciação celular - Ocorre nos seres multicelulares. As células sofrem modificações dando origem a grupos de células com formas variadas, cada qual adaptada ao exercício de uma determinada função.


* Movimento - É a variação da posição do corpo no decorrer do tempo em relação a um sistema de referência.


* Crescimento - É o aumento do tamanho físico de um corpo. Nos seres vivos ocorre devido à incorporação e transformação dos alimentos.s

ciencias:o que é vida

O que é a vida?

Os organismos vivos, tanto os animais, como as plantas e as bactérias, são constituídos pelos mesmos elementos químicos de que são feitos os oceanos, as rochas e as estrelas. Contudo os organismos vivos distinguem-se dos organismos não vivos porque apresentam algumas características em comum, como por exemplo: são constituídos por células, todos nascem, crescem, reproduzem-se e por fim morrem. Mas, para tudo isto, precisam de energia, as plantas, obtêm-na do Sol através da fotossíntese, os animais dos alimentos, constituídos por plantas ou outros animais, e as bactérias da fotossíntese, ou da degradação de substâncias orgânicas. Parte desta energia é utilizada para manter a ordem interna. Todos os seres vivos, para conseguirem viver necessitam de manter inalteradas algumas características, como a temperatura, ou a concentração de água, independentemente das condições ambientais em que se encontram.

ciencias:celulas

A célula representa a menor porção de matéria viva. São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. A nível estrutural podem ser comparadas aos tijolos de uma casa, a nível funcional podem ser comparadas aos aparelhos e electrodomésticos que tornam uma casa habitável. Cada tijolo ou aparelho seria como uma célula. Alguns organismos, tais como as bactérias, são unicelulares (consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres humanos, são pluricelulares.

O corpo humano é constituído por 10 trilhões de células mais 90 trilhões de células de microrganismos que vivem em simbiose com o nosso organismo; um tamanho de célula típico é o de 10 µm; uma massa típica da célula é 1 nanograma.

Em 1837, antes de a teoria final da célula estar desenvolvida, um cientista tcheco de nome Jan Evangelista Purkyňe observou "pequenos grãos" ao olhar um tecido vegetal através de um microscópio.

geo

Muito antes da chegada dos portugueses ao Brasil, os índios já habitavam o território.

Os portugueses não foram bons para os índios, pois quando chegaram aqui os escravizaram, obrigando-os a fazer trabalhos pesados.

Como nosso país é de clima muito quente, os índios daqui foram acostumados a andarem nus, com os corpos descobertos, enfeitando-os com penas e pinturas.

As casas dos povos indígenas eram feitas de palha, galhos secos, e recebiam o nome de oca. O conjunto de ocas formava uma aldeia ou tribo.

Para se defenderem, os povos indígenas confeccionavam suas próprias armas. O arco e flecha são as mais conhecidas, mas existiam também o tacape e a lança.

Os índios se alimentavam de mandioca, batata-doce, inhame, abóbora, cará e milho, que eles próprios plantavam, além de peixes e carnes que pescavam e caçavam.

O contato com o homem branco fez com que os índios sofressem muito, pois foram duramente agredidos, perseguidos e mortos, adquiriram doenças que também causaram a morte de muitos deles. Mas o contato com o branco fez com que aprendessem novos costumes. Os brancos ensinavam-lhes como era o seu modo de vida e os índios ensinavam seus conhecimentos e hábitos.

Com o passar dos anos, a raça indígena diminuiu muito, pois o desrespeito do homem branco aos mesmos foi intenso. Para evitar que a raça indígena se extinguisse, o governo brasileiro criou um órgão para atender aos interesses dos mesmos, a FUNAI – Fundação Nacional do Índio, que presta toda assistência que necessitam.♥

geo

1. O TERMO ÍNDIO:

- o termo índio nasceu de um engano histórico: ao desembarcar na América, o navegador Cristóvão Colombo chamou seus habitante de índios, pois pensava ter chegado nas Índias.

- outras designações para o habitante da América pré-colombiana: aborígene, ameríndio, autóctone, brasilíndio, gentio, íncola, “negro da terra”, nativo, bugre, silvícola, etc.

- o termo índio designa quem habitava e ainda habita as terras que receberiam o nome de América.

2. DIVERSIDADE CULTURAL:

- os diferentes povos indígenas do Brasil (Pindorama ou Piratininga), a exemplo dos demais índios da América, tinham maneiras próprias de organizar-se: diferentes modos de vida, línguas e culturas.

3. NAÇÕES INDÍGENAS:

- Classificação: baseada em critérios lingüísticos.

• Tupi: litoral.

• Jê ou Tapuia (Macro-Jê): Planalto Central.

• Nuaruaque: bacia Amazônica.

• Caraíba: norte da bacia Amazônica.

4. ORGANIZAÇÃO SOCIAL:

• Regime de Comunidade Primitiva

- igualdade social.

- relação coletiva com a terra.

- divisão do trabalho por sexo e idade.

- socialização das técnicas de produção.

- distribuição igualitária.

- pequeno desenvolvimento tecnológico.

- produção voltada para o autoconsumo.

- era muito pequena a produção de excedente. ♥

filo

Contrapondo-se ao relativismo ético, alguns filósofos acreditam na possibilidade de um conjunto de valores objetivamente válidos para os seres humanos.

A ética objetiva é defendida por pensadores que se inspiram no conceito de "natureza humana". Há outros, que buscam tal inspiração nos valores da filosofia cristã.

De acordo com a visão do humanismo, é no conhecimento profundo da própria natureza humana que se encontra o fundamento para a ética e valores que devem orientar a nossa vida individual e coletiva.

filo

Código de Ética é um documento de texto com diversas diretrizes que orientam as pessoas quanto às suas posturas e atitudes ideais, moralmente aceitas ou toleradas pela sociedade com um todo, enquadrando os participantes a uma conduta politicamente correta e em linha com a boa imagem que a entidade ou a profissão quer angariar, inclusive incentivando à voluntariedade e à humanização destas pessoas e que, em vista da criação de algumas atividades profissionais, é redigido, analisado e aprovado pela sua entidade de classe, organização ou governo competente, de acordo com as atribuições da atividade desempenhada, de forma que ela venha a se adequar aos interesses, lutas ou anseios da comunidade beneficiada pelos serviços que serão oferecidos pelo profissional sobre o qual o código tem efeito.

eng:

1. THIS - ESTE, ESTA, ISTO

This is my pencil. (demonstrative pronoun)
(Este é o meu lápis.) (pronome demonstrativo substantivo)

This pencil is red. (demonstrative adjective)
(Este lápis é vermelho.) (pronome demonstrativo adjetivo)

2. THESE - ESTES, ESTAS

These are your copybooks. (demonstrative pronoun)
(Estes são os teus cadernos.) (pronome demonstrativo substantivo)

These copybooks are new. (demonstrative adjective)
(Estes cadernos são novos.) (pronome demonstrativo adjetivo)

3. THAT - AQUELE, AQUELA, AQUILO, ESSE, ESSA, ISSO

That is my house. (demonstrative pronoun)
(Aquela é a minha casa.) (pronome demonstrativo substantivo)

That house is new. (demonstrative adjective)
(Aquela casa é nova.) (pronome demonstrativo adjetivo)

eng:

Estrangeirismo ou peregrinismo é o uso de palavras, expressões ou construções que não é correspondente a nossa língua. É apontada na gramática normativa como um vício ou costume de outro idioma.

O estrangeirismo possui duas categorias: a primeira com aportuguesamento (Exemplo: abajur (do francês "abat-jour") )e a outra, sem aportuguesamento (Exemplo: mouse (do inglês "mouse") ).

artes:artes barroca

O Barroco foi um período estilístico e filosófico da História da sociedade ocidental, ocorrido desde meados do século XVI até ao século XVIII. Foi inspirado no fervor religioso e na passionalidade da Contra-reforma. Didaticamente falando, o Período barroco, vai de 1580 a 1756.

artes:baroco

O Barroco foi um período estilístico e filosófico da História da sociedade ocidental, ocorrido desde meados do século XVI até ao século XVIII. Foi inspirado no fervor religioso e na passionalidade da Contra-reforma. Didaticamente falando, o Período barroco, vai de 1580 a 1756.

his:disnatia meloringia

- Pertencente aos francos (povo germânico), dominaram extensos territórios da Gália entre os séculos V e VIII; dinastia fundada supostamente do pouco conhecido rei franco Meroveu que impôs sua hegemonia na Gália no final do século V.
- Childerico I e Clóvis I estabeleceram o poder franco na Gália derrotando os romanos (486, em Soissons) e os alamanos em Tolbiac; Clóvis aliou-se aos burgúndios e venceu o monarca visigodo Alarico II, recuperando Bordéus, Tours e Angoulême.
- 496, Clóvis se converteu ao catolicismo, fundando as bases da monarquia francesa (unindo igreja e poder monárquico).
- 511, com a morte de Clóvis, o reino foi dividido entre seus quatro filhos: Teodorico I, Clodomiro, Childeberto I e Clotário I.
- 558, Clotário I, após uma série de lutas fratricidas, unificou o reino, estabelecendo a capital em Paris.
- 561, Clotário I dividiu novamente o reino entre seus herdeiros; estas disputas e a pressão dos povos vizinhos (bretões, lombardos e gascões) obrigaram os francos a reetruturar o seu território em vários reinos: Austrásia (leste, capital me Metz); Nêustria (oeste, em torno de Soissons e Paris) e reino da Borgonha (sul, centro em Chalon-sur-Saône).
- 613, Clotário II, rei da Nêustria, restabelece a unidade merovíngia herdando os outros reinos.- 639, Dagoberto, filho de Clotário II, redividiu o reino em duas partes (Austrásia e Borgonha); a partir de então o poder da nobreza desagregou-se; os “maires du palais” assumiram as funções dos monarcas; os últimos reis merovíngios ficaram conhecidos como “rois fainéants”.
- 750, Pepino III, prefeito da Austrásia, depôs o último rei merovíngio, Childerico III; surgia a nova dinastia, chamada carolíngia.
- Desde Clóvis, o cristianismo foi a religião oficial nos domínios merovíngios; a igreja se beneficiou com doações e isenções de impostos; houve grande incentivo à atividade monástica, principalmente através das atividades de santo Honorato e são Martinho, além da chegada de monges irlandeses e italianos; também houve florescimento das artes plásticas, das letras (relatos hagiográficos) e obras literárias (ex: História eclesiástica dos francos, do bispo Gregório de Tours).

his:marques

Marquês (no feminino: marquesa) é um título nobiliárquico da nobreza européia, que foi utilizado em outras monarquias originárias do mundo ocidental, como o Império do Brasil. O título, de origem germânica (Markgraf), possui variantes em diversas culturas da Europa. É imediatamente superior ao conde e inferior ao duque.

Na hierarquia o termo marquês é introduzido com o imperador Carlos Magno. Os territórios do império que coincidiam com a fronteira eram denominados "marcas", e o responsável pela defesa e administração dessas "marcas" era o margrave. Muito depois, ainda no Sacro Império Romano-Germânico, esses territórios fronteiriços começaram a ser cedidos aos principais condes, passando esses então a marqueses, responsáveis pelos marquesados. Tardiamente, a partir do século XV, o título passou a não mais ser necessariamente relacionado a jurisdição ou a soberania de um território ou a alguma função pública, somente como grau de nobreza. Dependendo do sistema nobiliárquico de cada nação, é comumente um título hereditário, que todavia não costuma ter a possibilidade de honras de grandeza.

his:duque

Duque é um título que se refere ao chefe de estado de um ducado. Pode ser também um título nobiliárquico integrado ou não numa casa real. É um título hereditário, mas pode ser também atribuído a uma pessoa, neste caso normalmente a um filho do monarca reinante ou a uma pessoa cujos serviços o monarca queira recompesar. A origem da palavra "duque" vem do Grego biz, douka, e do Latim duce, que significa chefe. Para outros, a origem da palavra está no substantivo latino dux, que significa "o que conduz", usado no Império Romano como comandante militar. A mulher de um duque ou a chefe de um ducado chama-se "duquesa". Os duques recebiam dos reis o tratamento de primos, com todas as dignidades e honrarias inerentes.

his:conde

Conde ((do latim comes, comitis, que significa «companheiro») feminino: condessa) é um título nobiliárquico existente em muitas monarquias, sendo imediatamente superior a visconde e inferior a marquês.

mat

fatoração mais comum é a fatoração de números, veja a fatoração do número 144:

Para fatorarmos 144 devemos dividi-lo por fatores primos (números que dividem por um e por ele mesmo), veja:

144 = 2 . 2 . 2 . 2 . 3 . 3 = 24.32
Fatores Primos

Podemos fatorar não só números, mas também expressões algébricas, a fatoração é uma forma diferente de representarmos um número ou uma expressão algébrica:

►50 = 2 . 5 . 5 = 2 . 52 → forma fatorada do número 50.

►x2 - 1 = (x + 1) (x - 1) → forma fatorada da expressão algébrica x2 – 1.

Para cada expressão algébrica, dependendo da quantidade de monômios ou da operação entre eles, ela tem uma forma diferente de ser fatorada. Veja o nome de cada caso de fatoração:

Fator comum (colocar o termo em evidência);
Agrupamento;
Trinômio do quadrado perfeito;
Trinômio do tipo x2 + Sx +P;
Diferença de dois quadrados;
Soma de dois cubos;
Diferença de dois cubos.
anoel de Barros nasceu no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá em 1916. Mudou-se para Corumbá, onde se fixou de tal forma que chegou a ser considerado corumbaense. Atualmente mora em Campo Grande. É advogado, fazendeiro e poeta. Escreveu seu primeiro poema aos 19 anos, mas sua revelação poética ocorreu aos 13 anos de idade quando ainda estudava no Colégio São José dos Irmãos Maristas, Rio de Janeiro. Autor de várias obras pelas quais recebeu prêmios como o “Prêmio Orlando Dantas” em 1960, conferido pela Academia Brasileira de Letras ao livro “Compêndio para Uso dos Pássaros”. Em 1969 recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra “Gramática Expositiva do Chão” e, em 1997 o “Livro Sobre Nada” recebeu um prêmio de âmbito nacional.

Obras
1937 – Poemas concebidos sem pecado
1942 – Face Imóvel
1956 – Poesia
1960 – Compêndio para Uso dos Pássaros
1966 – Gramática Expositiva do Chão
1974 – Matéria de Poesia
1982 – Arranjos para Assobio
1985 – Livro de Pré Coisas
1989 – O Guardador das Águas
1991 – Concerto a Céu Aberto para Solos de Aves
1996 – Livro Sobre Nada
Perfil
Cronologicamente pertence à geração de 45. Poeta moderno no que se refere ao trato com a linguagem. Avesso à repetição de formas e ao uso de expressões surradas, ao lugar comum e ao chavão. Mutilador da realidade e pesquisador de expressões e significados verbais. Temática regionalista indo além do valor documental para fixar-se no mundo mágico das coisas banais retiradas do cotidiano. Inventa a natureza através de sua linguagem, transfigurando o mundo que o cerca. Alma e coração abertos a dor universal. Tematiza o Pantanal, universalizando-o. A natureza é sua maior inspiração, o Pantanal é o de sua poesia.

Mundo Pequeno

(do livro “O Livro das Ignorãças”)

I

O mundo meu é pequeno, Senhor.
Tem um rio e um pouco de árvores.
Nossa casa foi feita de costas para o rio.
Formigas recortam roseiras da avó.
Nos fundos do quintal há um menino e suas latas
maravilhosas.
Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas
com aves.
Aqui, se o horizonte enrubesce um pouco, os
besouros pensam que estão no incêndio.
Quando o rio está começando um peixe,
Ele me coisa
Ele me rã
Ele me árvore.
De tarde um velho tocará sua flauta para inverter
os ocasos.

I I

Conheço de palma os dementes de rio.
Fui amigo do Bugre Felisdônio, de Ignácio Rayzama
e de Rogaciano.
Todos catavam pregos na beira do rio para enfiar
no horizonte.
Um dia encontrei Felisdônio comendo papel nas ruas
de Corumbá.
Me disse que as coisas que não existem são mais
bonitas.

I V

Caçador, nos barrancos, de rãs entardecidas,
Sombra-Boa entardece. Caminha sobre estratos
de um mar extinto. Caminha sobre as conchas
dos caracóis da terra. Certa vez encontrou uma
voz sem boca. Era uma voz pequena e azul. Não
tinha boca mesmo. “Sonora voz de uma concha”,
ele disse. Sombra-Boa ainda ouve nestes lugares
conversamentos de gaivotas. E passam navios
caranguejeiros por ele, carregados de lodo.
Sombra-Boa tem hora que entra em pura
decomposição lírica: “Aromas de tomilhos dementam
cigarras.” Conversava em Guató, em Português, e em
Pássaro.
Me disse em Língua-pássaro: “Anhumas premunem
mulheres grávidas, 3 dias antes do inturgescer”.
Sombra-Boa ainda fala de suas descobertas:
“Borboletas de franjas amarelas são fascinadas
por dejectos.” Foi sempre um ente abençoado a
garças. Nascera engrandecido de nadezas.

VI

Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas
leituras não era a beleza das frases, mas a doença
delas.
Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor,
esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.
- Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável,
o Padre me disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença,
pode muito que você carregue para o resto da vida
um certo gosto por nadas…
E se riu.
Você não é de bugre? – ele continuou.
Que sim, eu respondi.
Veja que bugre só pega por desvios, não anda em
estradas -
Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas
e os ariticuns maduros.
Há que apenas saber errar bem o seu idioma.
Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de
gramática.

VI

Toda vez que encontro uma parede
ela me entrega às suas lesmas.
Não sei se isso é uma repetição de mim ou das
lesmas.
Não sei se isso é uma repetição das paredes ou
de mim.
Estarei incluído nas lesmas ou nas paredes?
Parece que lesma só é uma divulgação de mim.
Penso que dentro de minha casca
não tem um bicho:
Tem um silêncio feroz.
Estico a timidez da minha lesma até gozar na pedra.

terça-feira, 16 de março de 2010

artes:renascimento italico

1. Introdução ao Renascimento

Período da história cultural europeia que se iniciou na Itália à volta de 1400 e se prolongou até ao final do século XVI; em outros pontos da Europa, teve uma aparição mais tardia, durando até ao século XVII. É característica do Renascimento a descoberta do mundo e do indivíduo, bem como a redescoberta (iniciada por Boccaccio e Petrarca) da antiguidade clássica pagã. Eram elementos centrais do Renascimento o conceito de humanismo, a crença na vida activa, em vez da contemplativa, e uma fé nos ideais republicanos. A maior expressão do renascimento está patente nas artes e no saber. Alberti, nos seus escritos sobre arte, criou um método de pintura (que advogava o uso da perspectiva para provocar a ilusão da tridimensionalidade), estabelecendo também uma nova temática não religiosa e de inspiração clássica. Na arquitectura, criou, através dos seus textos e dos seus edifícios, um sistema de proporções simples que iria ser seguido ao longo de centenas de anos. Masaccio e Bruneleschi, seus contemporâneos, exemplificaram essas ideias na pintura e na arquitectura, respectivamente.

Quanto à produção artística, os críticos e historiadores de arte consideram o período entre 1490-1520 (o «renascimento pleno ») como um ponto alto, com as obras de Leonardo da Vinci, Rafael, e Miguel Ângelo na pintura, e Miguel Ângelo e Bramante na arquitectura. O ponto alto da pintura veneziana viria alguns anos depois, com Ticiano, Veronese e Tintoretto. Leonardo tem sido descrito como um «homem universal» devido à grande abrangência dos seus estudos e actividades, que incluíram a pintura, a arquitectura, a ciência e a engenharia. As grandes realizações dos artistas foram possíveis graças ao mecenato de poderosas famílias, como os Sforza, em Milão, e os Médicis, em Florença, ou do doge de Veneza, ou ainda de papas como Júlio II e Leão X.

Na literatura, tanto Boccaccio como Petrarca escreveram importantes obras em italiano, em vez de latim, uma orientação que foi continuada com a criação de poemas épicos em vernáculo por Ariosto e Tasso. A evolução do religioso para o secular tornou-se visível na criação das primeiras bibliotecas públicas e nas muitas traduções de clássicos, publicadas em Veneza no século XVI. Na filosofia, a redescoberta do pensamento grego tomou a forma do neoplatonismo, associado a figuras como Marsilio Ficino. Maquiavel fundou, com a sua obra O Príncipe, os alicerces do moderno estudo da política.

Fora da Itália, a arte e as ideias renascentistas espalharam-se por toda a Europa. Erasmo, nos Países Baixos, encarnou a erudição humanista europeia; entre os pintores da Europa setentrional encontram-se Dürer e Holbein. Em França, alguns dos escritores renascentistas foram Rabelais, Du Bellay e Montaigne; em Espanha, Cervantes, em Portugal, Camões, e em Inglaterra, Shakespeare. O termo «renascimento», como definição de um período da história cultural, foi introduzido por historiadores do século XIX. Nas artes, o fim do renascimento foi marcado por um movimento ocorrido nos finais do século XV, o maneirismo; reagindo contra as convenções rígidas entretanto estabelecidas, caracterizou-se por uma tendência para um alongamento deliberado da figura humana e uma distorção propositada das perspectivas; mas o verdadeiro fim dos ideais renascentistas só viria a dar-se com a ascensão do iluminismo, nos finais do século XVII.

A ideia de renascimento

O historiador de arte Vasari aplicou o termo italiano rinascita (renascimento) ao período ascencional da arte a partir de Giotto; este critério já tinha sido muitas vezes antecipado, se bem que nunca de forma sistemática; mas foi apenas a crítica de arte do século XIX que adoptou este conceito para caracterizar o desenvolvimento da cultura italiana do século XIV até aos princípios do século XVI, razão que levou a que um fenómeno distintamente italiano fosse estranhamente baptizado com um termo de origem francesa: renaissance, ainda hoje se mantendo em alguns sistemas classificativos o termo «renascença». Para Michelet, a designação significava a descoberta do mundo e do indivíduo, ideias popularizadas por Burckhardt no seu famoso livro A Civilização do Renascimento em Itália (1860). Essencial a esse processo era a redescoberta da antiguidade clássica, e como esta era por definição pagã, a sua revivificação, acompanhando a descoberta do indivíduo, tingiu toda a visão do renascimento como anti-medieval e anti-cristão. Assim, segundo o mesmo entendimento, ao mundo cristão da Idade Média seguir-se-ia uma era esplêndida na esfera cultural, mas pagã, logo suspeita nas suas qualidades morais, e destinada a um castigo condigno simbolizado pelas catástrofes que assolaram a Itália nos finais do século XV.

Naturalmente, houve quem por isso lamentasse e vituperasse o Renascimento, ou fosse mais longe, negando a sua importância ou mesmo a sua existência. Para além dessas críticas marginais, e para aqueles que ainda afirmam a importância crucial do renascimento italiano, as opiniões extremamente simples dos críticos do século XIX foram alvo de modificações, contrariando-se claramente a afirmação das consequências pagãs da ressurreição da antiguidade clássica. A base deste argumento é a figura de Petrarca, tornando-se óbvio, mesmo numa leitura mais superficial, o seu temperamento resolutamente cristão, e que o movimento de humanismo que dele parte não pode ter nem uma face nem uma orientação anti-cristã. Apesar de ainda estar preso à desconfiança medievo-cristã em relação às coisas deste mundo, Petrarca acaba por, tanto a partir da sua leitura dos pais da igreja, como de Cícero, proclamar a providencialidade do mundo, destinado à vida dos humanos, e não à sua renúncia pelos mesmos. Assim, Petrarca inicia, como no título do estudo do uma visão essencialmente positiva da humanidade na sua existência terrena.

O século XV em Florença

Através de Boccaccio e especialmente do historiador Coluccio Salutati (1331-1406), as ideias de Petrarca entraram em Florença nos finais do século XIV, inspirando aquilo a que se chamou um «humanismo cívico», a crença no valor da vida activa, em vez da contemplativa, expressa na defesa florentina da causa da liberdade republicana. Antes do surgimento de Petrarca, a autoridade cristã residia na figura de São Jerónimo, citando-se: Sancta quippe rusticitas solum sibi prodest, ut ille ait («Atendendo a que a ingenuidade sagrada apenas se beneficia a si própria, como ele diz»). Petrarca tornou-se por sua vez uma autoridade, resultando dessa confirmação a actividade dos educadores humanistas, tendo os principais sido Guarino da Verona (1374-1460) e Vittorino da Feltre (1378-1446), e os muitos tratados da primeira metade do século XV tendo por tema a dignidade da humanidade. O melhor exemplo destes tratados é um trabalho da autoria de Giannozzo Manetti (1369-1459), Sobre a Dignidade e Excelência do Homem (1451-1952), com o seu lema para o humanismo da época: Agere et intelligere (fazer e compreender). Nada poderia indicar de melhor maneira o temperamento do quattrocento italiano, na sua ânsia de acção e conhecimento.

Petrarca

Petrarca, se bem que florentino de origem, foi criado na Provença, devido ao exílio do seu pai. Assim, beneficiou do processo pelo qual clérigos italianos, com a aprovação de eclesiásticos franceses, iam tendo acesso às velhas bibliotecas das catedrais francesas. Petrarca iria encontrar a obra de Lívio quase completa em Avinhão, procedendo ao restauro do texto, entretanto sujeito à acção do tempo. Embora Petrarca nunca tenha alardeado esses seus estudos, eles constituíram uma das fontes da recuperação crítica da herança clássica no século XV, apesar de apenas secundar Boccaccio na retoma de contacto com o há muito perdido mundo da literatura e erudição gregas. Petrarca recriou uma ideia de latinidade clássica, iniciando a recuperação e a revisão de textos antigos que foi continuada no início do século XV. Esta tarefa foi executada com tal entusiasmo que, especialmente no caso da literatura em latim, já se encontrava virtualmente completa no primeiro quartel do século XV com a geração de Poggio Bracciolini (1380-1459), um dos mais bem sucedidos descobridores de manuscritos clássicos encerrados nas bibliotecas monásticas.

Alberti e as artes visuais

Enquanto o impulso literário veio de Petrarca, coube a outro florentino, apenas um século mais tarde, legislar as artes. Leon Battista Alberti vinha também de uma família exilada de Florença, mas o forte impacto da cena florentina quando lá regressou por volta de 1430 fê-lo dedicar-se à prática e à teoria artísticas. Como nenhum tratado de pintura nos chegou da antiguidade, Alberti é o primeiro a transmitir ideias neste campo; o seu Da Pintura (1435) codifica e aclara a conquista florentina da representação espacial na pintura, fazendo do mundo real o tema da própria pintura, visto como que através de uma janela, com a ilusão tridimensional criada por uma perspectiva assente em bases matemáticas. Esta revolução na abordagem erradicou a arte religiosa dos góticos e bizantinos, mais simplista nos seus fundos dourados e nas suas cores primárias e puras. Em consonância com a renovação da forma, Alberti garantiu também uma renovação temática. Para ele, uma «história» é o que a pintura inclui, e cita como exemplo a Calúnia de Apeles, uma das poucas pinturas da antiguidade de que há registo. E assim, ao lado da dominante arte eclesiástica da Idade Média, nasceu a pintura secular do renascimento.

Alberti não é menos revolucionário no seu estabelecimento de novas regras da arquitectura. Nesta área, foi tanto arquitecto (o palácio Rucellai em Florença, o templo Malatestiano em Rimini) como teórico. Ao contrário do que acontecia com a pintura, tinham sobrevivido trabalhos de autores como Vitrúvio, um teórico antigo; o conceito de renascimento apenas como culto e imitação da antiguidade, é apresentado no livro de Alberti, Da Arquitectura (1452). Mas, tal como revela na fachada de Santa Maria Novella (1472), em Florença, um profundo respeito pelos elementos da gramática do gótico, na escrita Alberti mostra-se notavelmente independente de Vitrúvio. Procurava mais princípios do que regras, e estabeleceu, juntamente com o conceito da arquitectura como actividade, uma trilogia humanística de necessidade, comodidade e deleite.

Tal implica, claro, a substituição de alguns elementos de grandes dimensões, reduzidos a um todo simétrico pelo uso de um módulo básico e de proporções simples que pareciam a Alberti comuns à arquitectura, à música, e à ordem subjacente a toda a natureza. Pondo fim à multiplicidade de elementos que era emblemática da arquitectura gótica, Alberti propôs uma arquitectura racional e, através de uma ligação muito natural, associou-a à revivificação do idioma clássico, associação talvez menos lógica do que acreditava; mas, tal como se revelaria da maior importância para a futura arquitectura de toda a Europa, esta associação foi também da maior conveniência. De uma só vez, a arquitectura ganhou uma linguagem universal, a que não faltavam colunas (que eram para Alberti o mais nobre dos ornamentos) e ordens clássicas, com elementos modulares capazes de permitir inúmeras variações, característica que iria revelar-se de grande utilidade não só ao longo do período do renascimento, dentro da própria Itália, mas no restante território europeu e, posteriormente, no continente americano até aos finais do século XIX.

Assim como podemos dizer que Alberti codificou o que já acontecia na pintura florentina com Masaccio, também podemos dizer que na arquitectura codificou e, mais ainda, classicizou, o que tinha sido iniciado com Brunelleschi. A teoria pictórica de Alberti abriu caminhos que iriam ser percorridos até ao impressionismo, se bem que devamos incluir neste percurso uma contribuição vital por parte dos pintores flamengos, que se tornaram conhecidos e apreciados na Itália no século XV, graças aos contactos estabelecidos através do comércio da lã. Os flamengos tinham chegado de forma empírica ao uso da perspectiva, e trouxeram a nova técnica de pintura a óleo, que influenciou em especial a arte colorista de Veneza. Mas, do ponto de vista da arquitectura, a teoria de Alberti subjaz ao próprio renascimento e a períodos e estilos subsequentes, como o barroco, o rococó e o neoclassicismo.

Estes foram os contributos de Florença para aquela que foi a era, primeiro, do Humanismo e, depois, do renascimento. Foram possíveis, claro, dentro das circunstâncias políticas e económicas da época. Na Itália, o feudalismo nunca se estabeleceu de forma firme, e devido às fraquezas das duas autoridades de carácter «universal», o império e o papado, algumas cidades estabeleceram a sua autonomia. Estas prosperaram com a primazia italiana no comércio e na banca; foi numa Florença enriquecida pelo comércio da lã, da seda e pela banca que as novas ideias se puderam desenvolver. Como estas condições eram já existentes, tal significa que não existe uma linha de divisão única entre a Idade Média e o renascimento, havendo vários tipos de sobreposições entre as duas. De facto, para Vasari, o momento do renascimento das artes é 1250, considerando Giotto o instrumento desta mudança, coincidindo a data com a primeira forte afirmação da primazia florentina na Toscânia.

O século XV noutras cidades italianas

Florença é a representante da era e do espírito das comunas; mas estas tendiam naturalmente a dar lugar a famílias dirigentes. Em Florença, os Médicis tornaram-se virtualmente príncipes a partir de 1434 e, sob a égide de Lorenzo Medici, o Magnífico, os novos aspectos da cultura floresceram num ambiente cortês. Esta situação repetiu-se noutras cortes de Itália, nomeadamente com os Gonzaga, em Mântua, os Este, em Ferrara, os Sforza, em Milão, Federigo da Montefeltro, em Urbino, e Alfonso de Aragão, em Nápoles. A procura de manuscritos clássicos estendeu-se até Bizâncio e, com a queda do Império do Oriente em 1453, vieram juntar-se à influência grega no saber renascentista as contribuições de eruditos de regiões orientais. Destacou-se entre estes o cardeal Bessarion (c. 1403-1472), cujo legado da sua biblioteca pessoal veio ajudar na fundação da grande Biblioteca de São Marcos, em Veneza; antes, em Florença, a primeira biblioteca pública da Europa tinha sido estabelecida pelos Médicis em San Marco. Tudo isto fez parte de um processo através do qual a erudição, em tempos exclusivamente monástica, se tornou secular.

A secularização do saber conheceu grandes avanços com a invenção, na Alemanha, em meados do século XV, da imprensa com tipos móveis. A imprensa foi importada para a Itália por volta de 1460, sendo rapidamente adoptada, especialmente em Veneza que, pelo menos durante um século, se tornou no centro do comércio livreiro europeu. Antes da época da imprensa, o papa Nicolau XV havia encorajado a tradução para latim dos autores gregos que então estavam a ser descobertos. Mas, na viragem do século, Aldus Manutius, o famoso tipógrafo e impressor romano estabelecido em Veneza, forneceu à Europa as editiones principes (primeiras edições impressas) da literatura grega e, com a sua adopção do tipo itálico em 1501, uma série completa de textos simples e em pequenos formatos da literatura clássica e moderna. As fundações do mundo moderno assentaram nesta nova, e até aí impensável, disponibilidade do saber para todos.

A arte do renascimento pleno

Do ponto de vista artístico, o século XV era já esplendoroso: de Masaccio, Donatello e Botticelli a Piero della Francesca, Cosimo Tura e Andrea Mantegna. Mas, com o início do século XVI, e com os pontificados de Júlio II e Leão X, Roma passou a ser um centro artístico, com pontos altos deste período nas obras de Miguel Ângelo e Rafael. Paralelamente a estes dois encontra-se um terceiro génio, Leonardo da Vinci que, nunca tendo estado em Roma, se ligou a Lodovico Sforza, em Milão, findando a sua vida em 1519, em França, onde se encontrava a convite de Francisco I. O trabalho em pintura de Leonardo torna-se ainda mais precioso por ser escasso e pela fragilidade das telas, devido às suas experiências pictóricas. Para Vasari, estes três artistas significaram o culminar de uma ascensão contínua, iniciada no século XIV; trouxeram uma aura de grandeza quase sobre-humana à arte italiana, ideia que não se desvaneceu desde então. Leonardo, dada a extensão e diversidade dos seus conhecimentos, tem sempre sido encarado como o exemplo do conceito renascentista do «homem universal».o renascimento em Veneza

Veneza tinha-se mantido algo afastada dos padrões gerais, virando-se para o exterior, (o seu comércio com o Levante) e para o passado (as suas ligações com o Império do Oriente). Mas a cidade iria dar um passo em frente, com a geração de Aldus a dominar o comércio livreiro; com as obras de Bellini e Giorgione, conquistou um lugar comparável ao das outras cidades, quanto à pintura renascentista. E como Veneza, apesar da cruel crise da guerra de Cambrai, em 1508, conseguiu sobreviver à queda das liberdades italianas e ao advento do absolutismo com Carlos V (a partir de 1530), permanecendo uma cidade próspera e livre ao longo século XVI, manteve o esplendor artístico com Ticiano, Veronese e Tintoretto, bem como com o mais influente de todos os arquitectos do renascimento, Andrea Palladio. Em geral, o ano de 1530 pode ser considerado como uma espécie de término do renascimento em Itália; no caso de Veneza, a data pode ser avançada até cerca de 1600.

A ideia do cavalheiro renascentista

Tal como é pouco rigoroso analisar o renascimento em termos de um contraste simples e claro com a Idade Média, como fizeram Michelet e Burckhardt, também não deve ser tomado como um todo uniforme. Ao período do humanismo cívico sucedeu o domínio dos Médicis em Florença; nos contactos feitos com eruditos orientais quando o Conselho de Florença procurava reconciliar as igrejas do Ocidente e do Oriente (um último esforço para afastar a ameaça dos turcos), Cosimo de Médicis sentiu-se atraído pela figura de Platão. Daí resultaram o seu mecenato em relação a Marsílio Ficino e o nascimento da Academia Platónica. Ficino tornou-se discípulo de Platão, defendendo o neoplatonismo.

Talvez por coincidência, mas de forma adequada a uma corte, o ideal contemplativo voltou, mais uma vez, a substituir o activo. Este ideal foi alargado a toda a Europa através de um livro que espelhava a mais nobre das cortes italianas, a de Urbino: O Livro do Cortesão, de Baldassar Castiglione. Publicado em 1528 (ou seja, após o saque de Roma, 1527), contém uma visão nostálgica dos princípios civilizacionais cultivados em Urbino no tempo de Federigo da Montefeltro, num dos mais belos palácios principescos. Para além de expor, nas suas conclusões, as ideias do neoplatonismo à Europa, definia não tanto o estatuto do cortesão como o ideal do cavalheiro. Nenhum outro livro deste tipo conseguiu concentrar tão bem os ideais do renascimento italiano.

Religião e ciência renascentistas

Lorenzo Valla revelou-se a mais penetrante mente crítica do século XV. Como filologista, abriu caminho a Poliziano, tornando-se ambos figuras respeitadas pelos eruditos clássicos modernos. Como autor de Elegantiae (1435-1944), Valla revelou os modos de se atingir um estilo latino mais puro. Erasmo publicou as Adnotationes in Novum Testamentum/Notas sobre o Novo Testamento de Valla, onde o que parecia uma forma de crítica sacrílega era pela primeira vez aplicada à própria «palavra de Deus». Valla foi tomado como um predecessor pelos pensadores da Reforma; mas a sequência cronológica do renascimento que precedeu a Reforma não implica necessariamente causa e efeito, não sendo possível estabelecer elos firmes entre as duas situações.

Da mesma forma, é duvidoso estabelecer que a noção de progresso científico esteja enraizada no renascimento italiano. Na verdade, Toffanin defendeu a tese de que a ascensão do humanismo sufocou as ciências em favor de fenómenos literários. A imprensa de caracteres móveis foi inventada pelos alemães, Copérnico era de origem polaca, e Francis Bacon precedeu Galileu, que deu à Itália um sucesso científico já no século XVII, fora dos limites cronológicos normalmente estabelecidos para o renascimento.

Educação

O objectivo da educação renascentista era produzir o «ser humano completo» (o uomo universale), com formação em estudos humanísticos, matemática e ciência (incluindo as suas aplicações na guerra), nas artes e ofícios, na aptidão física e nos desportos; alargar os limites do saber e do conhecimento geográfico; encorajar o desenvolvimento do cepticismo e do livre-pensamento, bem como o estudo e a imitação da literatura e arte gregas e latinas. O estudo dos clássicos não era considerado incompatível com os princípios cristãos, recebendo no entanto as mulheres pouca instrução formal.

Pensamento político e história

Foi no pensamento político e na escrita histórica que a Itália esteve mais claramente adiantada em relação à Europa. Leonardo Bruni, chanceler de Florença (e um dos humanistas cívicos da era de Salutati), escreveu uma grande História do Povo Florentino, escrita em latim, que representou um corte com a tradição cronista medieval (renunciando a qualquer noção de providência divina na história) e antecipou por um século o trabalho de Maquiavel e Guicciardini. O Príncipe (1503) de Maquiavel foi muito mal compreendido, mas constituiu a pedra de toque da discussão política, enquanto as suas Histórias Florentinas e, mais ainda, a História da Itália (1537-1940) de Francesco Guicciardini são documentos fundamentais da moderna escrita histórica.

O renascimento e a literatura vernácula

O facto de tanto Guicciardini como Maquiavel terem escrito no vernáculo é prova de que as teorias novecentistas, segundo as quais o humanismo sufocava, com a sua face fria e imitativa, o veio nativo da literatura, estavam erradas. Na verdade, existe uma forte corrente vernácula que perpassa todo o século XV, reconhecida e encorajada por muitos humanista, como Bruni ou Alberti. A poesia vernácula foi conscientemente retomada por figuras como Lorenzo, o Magnífico e Poliziano, e os géneros sobreviventes foram enriquecidos pelo contacto com a poesia clássica. Tal é claro no caso de Ariosto, cujo Orlando Furioso (1532) é o poema mais popular do século XVI. Por fim, no início do século XVI surgiu Pietro Bembo (1470-1547), concedendo ao vernáculo um estatuto semelhante ao da própria língua latina. O seu Prose della volgar lingua/Prosas da Língua Vulgar 1525 fez do toscano o idioma literário inquestionável de toda a Itália e abriu o caminho a outras obras, em outros países, como a Deffense et Illustration de la Langue Françoise/Defesa e Ilustração da Língua Francesa de Joachim Du Bellay, ou a Defense of Poesie/Defesa da Poesia de Philip Sidney.

O renascimento fora de Itália

O impacto do humanismo e do renascimento italiano no resto da Europa foi variado. Erasmo, mais do que qualquer outra figura isolada, encarnou a erudição humanista na Europa setentrional. Encontrou e publicou, em 1505, as Adnotationes in Novum Testamentum/Notas sobre o Novo Testamento de Lorenzo Valla, começando assim a ciência da crítica aos textos bíblicos. A geração de Erasmo reconheceu as três línguas eruditas, latim, grego e hebreu; esta última foi acrescentada por mérito especial de Pico della Mirandola, um prodígio de erudição que se ergue a par Ficino na renovação de atitudes na segunda metado do quattrocento em Florença. Este ideal do collège trilingue iria inspirar Rabelais, na França do início do século XVI; também a obra de Montaigne, com a sua formação puramente latina, o seu vasto conhecimento dos autores latinos e o seu interesse pelo indivíduo, seria impensável sem o fundo do renascimento.

Quando Carlos VIII invadiu a Itália em 1494, o impacto da cena artística italiana nos meios franceses foi muito forte, levando a que a arte e os artistas italianos se espalhassem pela França. Além de Leonardo, outros artistas italianos como Primaticcio ou Niccolò dell'Abate trabalharam para Francisco I em Fontainbleau, exercendo uma influência decisiva na escola de Fontainebleau. Francisco I também empregou uma das figuras essenciaisdo renascimento, Benvenuto Cellini. Os efeitos na arte francesa prolongaram-se de forma irregular até ao século XVII, com Claude Lorrain e Poussin e os princípios da arquitectura italiana tiveram sempre de fazer concessões às fortes tradições arquitectónicas francesas.

O Renascimento chegou tardiamente a Portugal, e inicialmente por via francesa. A característica específica mais importante do renascimento português é a sua ligação à expansão marítima, que permitiu, não só ao país, mas a toda a Europa, um conhecimento do mundo sem paralelo até então e que se repercutiu nas artes, nas ciências e na literatura. Simultaneamente, o paço real — nomeadamente nos reinados de D. Manuel I e D. João III — impulsionou os estudos de portugueses nas universidades da Europa, pondo–os em contacto com as mentalidades e os conhecimentos renascentistas; muitos destes estudiosos vieram depois a difundir as novas ideias como professores das universidades de Lisboa e Coimbra — esta última viu mesmo o seu plano de estudos alterado, proporcionando uma maior atenção ao humanismo, privilegiado também no Colégio Real das Artes, então fundado. Na filologia, o humanismo deu azo a uma série de estudos sobre o português e a uma renovação do léxico e da sintaxe que definiram uma nova fase da língua. Por outro lado, a experiência prática da vida no ultramar proporcionou um surto de literatura científica (D. João de Castro, Garcia de Orta), de viagens (Fernão Mendes Pinto, Pêro Vaz de Caminha) e historiografia (Diogo do Couto, Fernão Lopes de Castanheda) de grande importância. Outros grandes representantes do novo espírito foram João de Barros, Damião de Góis, António Ferreira e Camões (embora a literatura do último tenha já influências do maneirismo). O estabelecimento da Inquisição (1547) e o movimento da contra–Reforma vieram impor severas restrições à actividade artística portuguesa, situação agravada pela perda da independência, em 1580, que implicou o desaparecimento da corte de Lisboa, grande centro cultural do país, abrindo caminho à decadência do espírito que animara esta renovação.

sexta-feira, 12 de março de 2010

his:

O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média. Segundo o teórico escocês do iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e em certas zonas do mundo pode ser sucedido pelo capitalismo. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei dava-as para eles. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca recebiam o direito a um pedaço de terra para morar e também estavam protegidos dos bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando iam cuidar das terras do Senhor Feudal.

eng:

Música: We Will Rock You

Autor: Queen

Resumo: A música fala de uma pessoa amadurecendo: é um garoto, um jovem e um adulto, de origem pobre, pois tem escrito no início “Você tem lama no seu rosto, sua grande desgraça. Chutando sua lata por todo lugar”. Em outra parte da música, eles dizem que vão chamar atenção dele para a realidade, quando cantam o refrão “Nós vamos sacudir você! Nós vamos sacudir você!”.

eng:

Muito utilizado nas aulinhas da 5ª Série até o fim do Ensino Médio (em algumas escolas) o Verto To be (ser ou estar) é muito utilizado na construção de frases aqui no Brasil, pois possui uma das conjulgações mais fáceis.

Podemos dizer que o verbo “to be” (ser, estar) é o pontapé inicial que devemos tomar para iniciar o aprendizado da língua inglesa. Por que o verbo “to be” é tão usado? Pois os verbos “ser” e “estar” são muito comuns na comunicação das pessoas. O verbo “to be” abrange ambos os sentidos dos verbos “ser” e “estar”, ou seja, tanto a idéia de algo permanente quanto de algo momentâneo.

Conjugamos o verbo “to be” da seguinte maneira:

I

am

You

are

He

is

She

is

It

is

We

are

You

are

They

are

Formas contraídas

Devido a questões de praticidade, geralmente colocamos os verbos e suas conjugações de forma contraída:

I am

I'm

You are

You're

He is

He's

She is

She's

It is

It's

We are

We're

You are

You're

They are

They’re


Afirmativo

You are a student (Você é um estudante).
They are students, too. (Eles são estudantes, também).
We are Brazilian.
(Nós somos brasileiros).
Mr. Smith is in the office. (Sr. Smith está no trabalho).

sexta-feira, 5 de março de 2010

ciencias

qual a inportancia de classificar. formas antigas nocivos e ñ nocivos nocivos e ñ nocivos.
.voam,terrestreeaquaticos.
Classificarde lineu
.agrupais e dar nomes aos seres .
reino,filo,classe.orden.familia.genero.espesie
criterios de classifiação de lineu
aparencia,anatomia,bioquimica
semelhanças

Nomenclatura biominal
Genero+especie
minusculo
escrito com
A 1 letra maiuscula
ex:files contus-gatos
leamays-milho
felis hadalis-ioguatirica.

quinta-feira, 4 de março de 2010

historia

Os homens e mulheres indígenas devem encontrar juntos, caminhos concretos que viabilizem atitudes responsáveis com relação aos seus direitos humanos e fundamentalmente à Saúde Reprodutiva e desenvolvam uma relação de gênero mais consciente, mais democrática baseada no conceito sobre sexualidade, conceitos que foram perdidos ao longo da colonização e néo-colonização. Nesse processo, novos conceitos dominantes e opressores foram impostos à relação de gênero que necessitam ser mudados.Homens e mulheres devem desafiar as relações desiguais de poder não só no campo da ação, como organizativo e institucional, objetivando a justiça social de gênero. O fortalecimento do poder das mulheres indígenas deve ser promovido dentro das organizações indígenas para que todos, principalmente os homens possam ter mais clareza sobre suas atitudes, comportamentos e empenhos.

A participação política das mulheres indígenas está muito aquém ainda, justamente por razões culturais. Sabemos que na colonização portuguesa os homens, para defenderam suas mulheres e crianças, as colocavam na retaguarda comunal e lá esse segmento ficou até hoje. é preciso resgatar a funcionalidade inicial das mulheres indígenas adotada antes do processo colonial. Ela tinha a decisão sobre problemas políticos, decisão sobre as assembléias, era venerada e tinha a última palavra. Quando os homens não suportaram mais ver suas mulheres escravizadas decidiam o suicídio em massa de um povo contra essa escravidão e colonização. Era um ato de protesto e todos eram atirados para baixo de um penhasco!!!! A solidão e o sofrimento das mulheres indígenas começaram com a migração por ação violenta aos seus povos. Juçara, esposa de Sepé Tiaraju, em 1756 ao ter seu marido assassinado pelos estrangeiros, iniciou sua caminhada sozinha, assim muitas mulheres indígenas, como a esposa de Galdino, de Marçal Tupã-y, a esposa de Hibes Menino, a esposa de Ângelo Kretã e muitas outras esposas anônimas, guerreiras como nossas avós e mães potiguaras que vem construindo e dando continuidade à cultura indígena, seja nas aldeias ou empurradas, violentadas para o lixo da sociedade envolvente, porque elas pobres, analfabetas, indígenas, nortistas ou nordestinas só encontrariam espaço de sobrevivência nesse lixo e na miséria. Vitória daquelas que conseguiram criar seus filhos e fazê-los dignos.

As mulheres foram alvo de perseguição masculina no processo de colonização. Elas eram arrancadas do seio de seu povo para servirem de concubina e escravas aos estrangeiros. Um desesperado líder indígena Kaiapó do Pará, atualmente contou que sua jovem esposa, havia partido com um homem branco, abandonando a família . Ela- anestesiada em sua consciência por ação neocolonizadora, queria os coloridos das cidades, os bens de consumo alheios à cultura indígena. Ela tem culpa? Não.
A responsabilidade é da política integracionista que paternalizou os povos indígenas até hoje. Mas quando nosso movimento pela conscientização do papel inicial da mulher indígena começou a causar polêmicas a partir de 1996, houve resistência de todos os lados. E, como mulheres, por querer saber o que aconteceu com os nossos avós que trabalharam para as falidas empresas que escravizaram a população indígena e deixaram centenas e centenas de mulheres grávidas, obrigadas a fugir de suas terras de sua família tradicional, é que sofremos muitas perseguições. Afinal o nosso silêncio ou nossa voz têm sexo! Os pais indígenas sabedores desta realidade gostariam de lançar suas jovens filhas para esses abutres?
Por outro lado, lamentavelmente, os homens indígenas por pressão histórica, continuaram mantendo suas mulheres na retaguarda e conseqüentemente eles, em contato com os colonizadores, acabaram adquirindo os seus maus hábitos e vícios, entre eles o de subjugar e desrespeitar a mulher, não esquecendo nós, que os piores caracteres, moralmente situando, foram os enviados para a Terra Santa, no início da colonização portuguesa.
Os direitos humanos das mulheres indígenas foram descritos em várias Conferências Nacionais e Internacionais, onde conseguimos espaços políticos para dar um grito de basta ao sofrimento secular de nosso povo, onde o racismo e a falta de apoio ao cidadão e cidadã indígenas são os motivos mais agravantes. As campanhas de solidariedade devem ser um veículo de luta para a efetiva conscientização da sociedade como um todo de que os povos indígenas são os primeiros habitantes deste país, as primeiras nações e como tal, devem ser respeitadas , veneradas, preservadas como patrimônio humano do planeta terra, ao invés de sermos racializadas , discriminadas, empobrecidas, excluídas social, histórico e racialmente. Que possamos ver um Estatuto do índio realmente voltado na prática para os direitos humanos dos Povos Indígenas, tanto na área de desenvolvimento, trabalho, saúde, educação, preservando o patrimônio cultural, o direito à propriedade intelectual, a biodiversidade indígena, a espiritualidade.
As mulheres indígenas, aos olhos da sociedade, estão abaixo do último degrau que compõe as camadas da sociedade. Indígenas, pobres, discriminadas, excluídas, INVISÍVEIS,
Mão -de- obra escrava em plantios de cana-de-açúcar, algodão e outros. Se estão próximas a mineradoras, são objeto sexual de garimpeiros ou mineradores, como muitas histórias que já ouvimos dos YANOMAMIS, em Roraima. Se estão nas cidades, empurradas por alguma razão social e política de sua nação, tornam-se, prostitutas nas grandes cidades, objetos de tráfego internacional de mulheres ou empregadas domésticas ou operárias mal remuneradas. Urge um trabalho de conscientização dentro das aldeias contra a violência doméstica, sexual , o estupro, o assédio , o alcoolismo que resulta nas violências interpessoais, nas intrigas, nos distúrbios psicológicos, nos suicídios. Um programa imediato referente aos direitos reprodutivos e saúde integral devem ser implantados na prática, pelo governo e pelas ONGS. Urge um trabalho de conscientização nessas nações que mais sofreram os resultados maléficos da neocolonização, como povos Ressurgidos e junto aos Quilombolas. Essas nações têm consciência de sua identidade indígena o que é uma vitória, mas precisam de apoio em todos os sentidos. E isso é de responsabilidade governamental, tendo o apoio das Ongs e parcerizadas com apoio tecnológico, oriundo de entidades nacionais e internacionais.Outro estudo importante é sobre povos indígenas emigrados e suas conseqüências.
As organizações indígenas devem finalmente, desenvolver programas de formação de gênero, interagindo a cultura indígena com a diversidade, identidade, questão do poder e a transformação, criando assim seus objetivos e metodologias próprias. Que possam promover a justiça social de gênero e conseqüentemente fortalecer o papel da mulher indígena em todos os segmentos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

art.vemmer

O ano é 1664. A cidade, Delft, na Holanda.
Griet tinha apenas 16 anos quando foi trabalhar de criada na casa do pintor Johannes Vermeer. Nunca tinha sido uma. Não sabia se comportar como uma.
E seu interesse mal disfarçado pelos quadros de seu patrão não passou desapercebido da esposa do pintor Vermeer, Catherine.
Não passou desapercebido do patrão também.....

A obsessão de Vermeer em procurar a perfeição em seus quadros, a luz ideal, os adereços perfeitos, iluminaram o mundo sem cor e perspectiva de Griet, e ela passou a ansiar cada vez mais pelo tempo em que passava no atelier de seu patrão.

Isso tudo é ficção, mas o romance Moça com Brinco de Pérola, da norte-americana Tracy Chevalier, foi inspirado em um pintor real, Johannes Vermeer e em seu famoso quadro com o mesmo nome. A polêmica em torno do quadro também é real. O retrato da moça com os lábios entreabertos, foi considerado escandaloso e com forte conotação sexual para a época.

A trama criada por Chevalier para explicar como Griet acabou sendo retratada pelo pintor é muito interessante e bem construída. Mas falta beleza na narrativa. Tudo é muito brusco e seco.

O livro é narrado em primeira pessoa e parece um diário, com as impressões e o dia a dia de Griet, seus afazeres domésticos e mazelas. Achei que um livro que descrevia com requinte as tonalidades e as luzes envolvidas durante o processo de criação de uma tela, deveria ser escrito com mais lirismo....

Mas a autora explora bem a relação ambígua de Griet e Vermeer....o que ela é para ele? Uma criada? Sua assistente? A modelo da vez? A mulher que ele deseja?

A história foi adaptada para o cinema, com Scarlett Johansson no papel principal. Sua paramentação para viver a personagem deixou-a extremamente parecida com a modelo original, seja ela quem for! Assisti ao filme, e também fiquei com a mesma impressão que tive do livro: gostei, mas só. Aliás, achei o final do filme sem pé-nem-cabeça. O livro termina bem melhor!

por. carta

SALVADOR,23 de fervereiro de 2010


Querida tia Kátia,estou com muita saudades. Como estão todos por ai?
E a minha avó Jacira esta bem de saúde?
Fiquei preocupado com a noticia da sua doença.
Amada tia estou lhe escrevendo porque estou voltando para Salvador,no dia 3 de março,estou com dificuldades financeeras, preciso de ajuda para achar trabalho espero contar com sua ajuda.
Senm mais agardo o dia de reve-las.Um beijo do seu sobrinho querido.
Geovane da silva costa

portugues. oração sem sujeito

Uma oração sem sujeito é a oração formada apenas pelo predicado cujo núcleo é um verbo impessoal empregado na 3 pessoa do singular.